sábado, 18 de agosto de 2012

TANCHAGEM


TANCHAGEM
 (Plantago spp.)
Parte utilizada: folha e semente  
Princípios ativos: mucilagens, taninos, ácidos orgânicos (clorogênico, ursólico), ácido silícico, glicosídeos (aucubina), alcalóides (plantagonina, indicaína), resina, alantoína, enzimas (emulsina, invertina), cilina, sais de potássio, vitamina C; as sementes contêm antraquinonas.  
Propriedades: expectorante, adstringente, emoliente, diurética, antiinflamatória, bactericida, cicatrizante, antidiarréica (folhas), depurativa, antihemorrágica, antimicrobiana, béquica, descongestionante, antiulcerogênica, emenagoga, hemostática, expectorante, oftálmica, resolutiva, sedativa.
Superdosagem: o consumo em excesso pode causar diarréi.,
Efeitos colaterais: constipação e fezes muito ressecadas. 
Contra indicações: durante a gestação, o pólen é propagador da polinose (alergia).  Há casos de choque anafilático com as sementes de tanchagem. 
Precauções: pode causar arritmina e parada cardíaca, reações alérgicas e irritações;  o pólen pode causar alergia e as sementes podem irritar a mucosa gástrica.
Interações: pode ser combinada com berberis, sabugueiro e Eufrásia com a finalidade de potencializar seu efeito expectorante. 
Indicações: acne, ácido úrico, afecções hepáticas, anemia, angina, azia, apendicite crônica, inflamações bucofaringeanas como aftas, amígdalas irritadas e inflamadas, inflamações dérmicas, gastrintestinais, das vias urinárias, cistite,distúrbios renais, disúria, edema necrótico, problemas das vias respiratórias como catarros, bronquite, gripe, asma e tosse; disenteria, diarréias, hemorragias pós parto, feridas, úlceras varicosas, no tratamento do tabagismo, problemas nos intestinos, rins, bexiga,, conjuntivite, hemorróidas,  dores de ouvido, problemas urinários, cólica infantil, febres intestinais, gripes, apendicite, inflamações, enxaquecas, epistaxes, flebite, fissura no bico dos seios, furunculose, gastrite, gota, hematúria, hemoptise, hemorragias, irritação nos olhos, irritação na pele pós sol, nefrite, parotidite, paludismo, prostatite, psoríase, sinusite, traqueobronquite, tumores, úlceras intestinais, úlceras gástricas, uretrite crônica, varizes.

SETE SANGRIAS


SETE SANGRIAS
 (Cuphea spp.)
Parte utilizada: toda planta
Princípios ativos: mucilagens, pigmentos, flavonóides, resina, óleo volátil (óleo essencial).
Propriedades: hipotensora; depurativa do sangue; diurética; diaforética, anti-sifilítica, sedativa do coração, antiinflamatório das mucosas, antitérmico nas febres intermitentes, balsâmico, anticolinesterásica, antireumática, antiarterosclerótica, combate disenterias, ação depurativa leve.    
Superdosagem: em excesso podem ocasionar sintomas relativos a depressores do sistema nervoso central e o consumo em excesso pode causar diarréia.
Efeitos colaterais:. o uso prolongado pode levar a quedas bruscas da pressão. 
Contra indicações: na gravidez, na lactação, para crianças em geral e pessoas sensíveis às substâncias presentes na sete-sangrias. 
Precauções:  esta planta contém princípios depressores do sistema nervoso central ; possui ainda atividade anticolinérgica e um efeito músculo trópico independente, capaz de potenciar o efeito contrátil máximo de um agonista.
Interações: não administrar à pessoas que façam uso de remédios psiquiátricos, potencializa os efeitos anticolinérgicos de antidepressivos, evitar associar com remédios para o coração. 
Indicações: auxilia a eliminação de ácido úrico na gota; hipertensão arterial, arritmias cardíacas, tosse de cardíacos, arteriosclerose, combate o enrijecimento das paredes das artérias, afecções da pele como psoríase e eczemas, redução do colesterol, no sistema cárdio-circulatório, age como hipotensora nos casos de hipertensão arterial leve a moderada, sedativa do coração, no sistema reprodutor age como anti-sifilítica e outras doenças venéreas, principalmente na fase crônica,  pode fazer parte do tratamento de doenças de pele como psoríase, controlar estados de diarréia. 

SERRALHA


SERRALHA 
(Sonchus oleraceus L.)
Parte utilizada: folhas, raízes, inclusive o látex.
Princípios ativos: esteróis, resinas, óleo essencial, taninos, sais minerais e açúcares; glicídeos, vitaminas A, D.
Propriedades: adstringente, antidisentérica, antiinflamatória, antimicrobiana, antireumática, cicatrizante, depurativa, desobstruente, digestiva, diurética, estimulante hepática, fortificante do sistema nervoso, tônica, refrescante. 
Interações: junto com outras folhas em saladas cruas, associada à mamica de cadela no tratamento do vitiligo, associada ao picão da praia no tratamento da cirrose hepática e hepatite. 
Indicações: estimula o bom funcionamento do fígado e da vesícula, limpa as impurezas do sangue. Indicada para psoríase e eczemas em geral, fortalece a vista, os nervos e o estômago.  Traz o aminoácido fenilalanina, que ajuda no funcionamento das células de pigmentos assim, é indicada para casos de vitiligo.  Para afecções hepáticas, alcoolismo, cirrose hepática, cistite, diarréias, dores de ouvido, dores reumáticas, estômago, gastrite, hepatite, herpes labial, olho de peixe, problemas digestivos, problemas de pele (infecção, inflamação, feridas), terçol, vitiligo. 

SÁLVIA


SÁLVIA
 (Salvia officinalis)
Parte utilizada: folhas e flores    
Princípios ativos: óleo essencial com cineol, cânfora, borneol, tuiona e outros terpenos, ácido rosmarínico, flavonóides, taninos, substância amarga, saponinas, ácido ursólico, resinas, mucilagens. 
Propriedades: cicatrizante (folhas e flores), antiespasmódica, antisséptica, emenagoga, hippoglicemiante, digestiva, diurética, anti-reumática, cardiotônica, bacteriostática, adstringente, tônica, anti-diarréica, dermopurificante, anticaspa, antiqueda, antioxidante. 
Superdosagem: o uso do óleo essencial em altas doses provoca reações epileptiformes, sintomas de intoxicação e bradicardia intensa.   
Efeitos colaterais: pode causar bradicardia e ser tóxico para o sistema nervoso, além de reduzir a secreção láctea. 
Contra indicações: não é recomendada para gestantes e durante a lactação. 
Precauções: o tratamento não deve ser prolongado devido ao efeito tóxico desta planta, não deve ser usado por gestantes, pois estimula as contrações uterinas, suspender o uso caso ocorram reações indesejáveis.  
Interações:  é incompatível com sais de ferro, perdendo suas propriedades; pode ser combinada com outras plantas de acordo com o efeito desejado. Anti-sudorífica: borragem, cardo santo e verbena; anti-séptica: calêndula, salsaparrilha e tormentilha;digestiva:   anis, camomila e ulmária; estimulante: arnica, quina e urtiga.
Indicações: inflamações da garganta, gengivites, picadas de insetos, afecções da pele, de origem micótica e feridas, no tratamento de enfermidades que causam sudorese, como auxiliar da digestão, cólicas estomacais, intestinais e menstruais, higiene bucal, afecções da boca (estomatites, gengivites, glossites, aftas), garganta (laringite, faringite).

SABUGUEIRO


SABUGUEIRO 
(Sambucus australis)
Parte utilizada: folhas, raízes, cascas e flores.
Princípios ativos:  Flores: óleo essencial, flavonóides (eldrina, isoquercina, rutina), taninos, mucilagens, polifenóis (ácido clorogênico e caféico).  Frutos: compostos flavônicos (rutina, isoquercitina), ácidos orgânicos (cítrico, málico, tartárico), antocianosídeos (crisanthemina, sambucianina), glicosídeos cianogenéticos (sambunigrina), açúcares redutores, pectina, taninos, traços de óleo essencial, vitaminas A e C. Folhas: alcalóides (sambucina).  Raiz: alcalóides (sambucina), triterpenos, sambunigrina, colina, traços de óleo essencial.
Propriedades: sudorífico, cicatrizante, emoliente, diurético, béquico, antiespasmódico, antitérmico, purgativo.  Folhas: diurética, emoliente, vulnerária.  Flores: mucilagens, diaforética, antiespasmódica,  emoliente, antireumática,, depurativa e galagtagoga. Frutos: purgativa, antireumática, antinevrálgica.  Raiz: diurética, laxativa, antireumática, antigota, antiedematosa.
Superdosagem: evitar doses acima das recomendadas.
Toxicologia: os frutos verdes são tóxicos quando são ingeridos, não são comestíveis.
Efeitos colaterais: doses elevadas podem ocasionar irritações do estômago e intestinos.
Contra indicações:
Precauções: as folhas e as raízes podem causar espasmos e irritações estomacais e intestinais.
Interações: pode ser associada ao milefólio e hortelã para melhorar o efeito nos estados febris.
Indicações: sarampo (flores), resfriados (casca e folhas), abdominal, tonifica os vasos capilares, combate o catarro das vias aéreas superiores, reduz excesso de muco, estimulação da lactação (flores). Flores: gripes, febre, bronquite, asma, reumatismo, afecções renais.  Frutos: constipação, nevralgias.  Raiz: reumatismo, gota, hidropsia, nefrite, litíase urinária.  Uso externo: Flores: dermatoses, queimaduras.

QUEBRA PEDRA


QUEBRA-PEDRA
 (Phyllanthus niruri)
Parte utilizada: toda a planta (folhas, raízes, sementes e flores)    
Princípios ativos: flavonóides (quercitina, astragalina e rutina), ligninas (hiporilantina), filantina, filocristina, fitalvina), óleos essenciais (cineol, cimol, linalol), salicilato de metila, securimina, filantidina e ácido salicílico.  
Propriedades: diurética, antibacteriana, hipoglicemiante, antispasmódica, hepatoprotetora, anticancerígena, litolítica, colagoga, aperiente, analgésica.
Superdosagem:  em doses altas pode causar aumento exagerado da diurese com perda de minerais, diarréias e aborto.  
Efeitos colaterais: não apresenta na dosagem recomendada. 
Contra indicações: gravidez, lactação, portadores de hipotensão; alguns princípios ativos são capazes de atravessar a barreira placentária e também excretados pelo leite materno, além da possibilidade de provocar aborto.
Precauções: quando utilizado em doses superiores a 4 g ao dia, por mais de 10 dias consecutivos, pode ser prejudicial, no tratamentos prolongados é conveniente interromper o uso por 2 semanas após cada período de 10 dias de uso contínuo (relaxamento dos ureteres), em caso de hipersensibilidade descontinuar o uso.   
Interações: associada ao chá da rama da cenoura para facilitar a expulsão de cálculos. 
Indicações: fortificante do estômago, infecção das vias urinárias, hipertensão arterial como diurético, nefrite, cistites, pielites, hepatite do tipo B e hidropsia, como auxiliar na eliminação de cálculos renais (urolitíase), a ação analgésica e relaxante muscular de seus alcalóides ajuda na expulsão dos cálculos renais, por atuar no relaxamento dos ureteres.

POEJO


 
POEJO (Mentha pulegium)
Parte utilizada: parte aérea    
Princípios ativos: óleo essencial contendo carvona, pulegona, mentona-piperitona, borneol, taninos e acetato de mentila. 
Propriedades: digestivo, carminativo, expectorante, vermífugo, antiespasmódico,  cicatrizante e antiséptico, emenagogo
Superdosagem:  em altas doses a pugelona possui efeito tóxico.  
Efeitos colaterais:  
Contra indicações:  não se recomenda seu uso para grávidas, principalmente no primeiro trimestre,  pela presença do borneol.
Indicações: hidropsia, tosse, bronquite, insônia, acidez estomacal, arrotos, febre e gases, transtornos menstruais , crises nervosas e reumatismo, hipocloridria, inflamação e fermentação intestinal, enjôos, azia, coadjuvante para estados gripais e resfriados, afugenta pulgas e mosquitos.

ORÉGANO


ORÉGANO
 (Origanum vulgare)
Parte utilizada: folhas secas e flores  
Princípios ativos: taninos e óleo essencial contendo timol, fenóis, origaneno e caneacol.  
Propriedades: aperiente, expectorante, diurético, carminativo, tônico, condimento e aromatizante, estimulante para o estomago, especialmente nos casos de perda do apetite, dificuldade de digestão ou gases; antiespasmódico; antisséptico; sudorífico, emenagogo
Interações: associar a outros condimentos na culinária, combinados com outras ervas, temos o exemplo das ervas finas (composta por orégano, estragão, cerefólio, salsa e cebolinha). 
Indicações: abrir apetite, eliminação de mucos, retenção de urina, gases, facilitar a digestão, é indicado no tratamento de tosse, dor-de-cabeça de origem nervosa e irritação,  elimina as toxinas do organismo; anemia, insonia, o estresse, cansaço nervoso, exaltações febris, e em seu uso externo alivia dores reumáticas  e articulares como também para combater a celulite, reduz as dores menstruais, dores de cabeça, de estômago e retenção de líquidos, antioxidante útil nos tratamentos de Aids e Câncer. 

MIL EM RAMA


MIL-EM-RAMA
 (Achillea millefolium)
Parte utilizada: parte aérea (caule, folhas e sumidades floridas)    
Princípios ativos: óleo essencial contendo azulenos, derivados terpênicos e sesquiterpênicos, lactonas, flavonóides, taninos e glicosídeos amargos.  
Propriedades: antiespasmódico, estomáquico, expectorante, adstringente, hemostática, vulnerária, lenitiva, carminativa, antiinflamatória, antisséptica, tônica, refrescante, anticaspa, hipotensiva, diaforética, antipirética. 
Superdosagem: o uso abusivo sobre a pele pode torná-la sensível à luz.  
Efeitos colaterais: pode causar irritação dérmica e ocular, dores de cabeça e vertigem; as áreas em contato com o suco da planta fresca podem desenvolver fotossensibilidade. 
Contra indicações: sensibilidade à planta. 
Precauções: pessoas sensíveis podem desencadear reações alérgicas com o uso prolongado, nestes casos descontinuar o uso. Ação tóxica em animais domésticos.  
Interações: de acordo com os efeitos desejados pode ser combinada com outras plantas.  Em espasmos gástricos e uterinos com distúrbios circulatórios pode ser associado com angélica, camomila, calêndula, verbena e tília.  Em inflamações gastrintestinais pode associar com angélica, camomila, hipérico e melissa.  Como vulnerário usa-se com arnica, bardana, calêndula, cavalinha e hipérico.  Como febrífugo pode ser associado ao sabugueiro e a Hortelã.  Nas tromboses coronarianas pode ser associada à urtiga e ao trevo-amarelo.
Indicações: distúrbios digestivos, dispepsia, úlceras internas,  varizes, cólicas menstruais, amenorréia, celulite, hemorróidas, inflamações gástricas e intestinais, associadas eventualmente a problemas biliares,  espasmos gastrintestinais e uterinos relacionados à distúrbios circulatórios, estimulante do apetite em casos de anorexia; tromboses cerebrais e coronarianas; condição febril, resfriado comum e problemas digestivos.

MELISSA OFFICINALIS

MELISSA (Melissa officinalis)
Parte utilizada: parte aérea    
Princípios ativos: óleo essencial (citral, citronelal, citronelol, pineno, linalol e geraniol), taninos, ácido caféico, rosmarínico e clorogênio. 
Propriedades: diurética, sedativa, estomáquica, antiespasmódica, carminativa, colerética, eupéptica, tônica, antiinflamatória, hipotensora.
Superdosagem: a absorção de mais de 2 g da essência provoca entorpecimento, perda da respiração e diminuição do ritmo cardíaco e arterial.   
Efeitos colaterais: a essência pode ocasionar diminuição da pulsação e entorpecimento. 
Contra indicações: evitar nos casos de sensibilidade, 
Precauções: a essência é ligeiramente tóxica, podendo, mesmo em pequenas doses, causar entorpecimento e diminuição da pulsação.   
Interações: pode ter o efeito sedativo potencializado pelo hipnótico pentobarbital; combinado com camomila e lúpulo para distúrbios digestivos; combinado com lavanda e tília para o estresse e tensão nervosa.
Indicações: indutor do sono; atividade sedativa situa-se a nível do sistema límbico que tem papel importante no controle e integração das emoções; nevralgias faciais e dentárias, crises nervosas e taquicardia nervosa, melancolia, histeria, depressão, espasmos, indigestão, gases, enjôos, perturbações gástricas, problemas hepáticos e biliares, má circulação.  Externamente: estimulante cutâneo e picadas de insetos, compressa das folhas evita o entupimento mamário para mulheres que amamentam.