CONFREI (Symphytum officinalis)
Parte utilizada: folhas, rizomas e raízes
Princípios ativos: alantoína, alcalóides pirrolizidínicos (sinfitina, equimidina), taninos, mucilagens, colina, vitaminas, minerais, ácido fólico, saponinas, açúcares, triterpenos, aminoácidos essenciais, esteróides, ácidos orgânicos, mucilagens e fitoesteróides.
Propriedades: cicatrizante, hidradante, hemostático, anti-inflamatório.
Superdosagem: a planta tem efeito acumulativo, em doses altas e uso prolongado, por via oral, não é recomendada pois pode causar sérios danos ao fígado.
Efeitos colaterais: danos hepáticos graves.
Contra indicações: não utilizar folhas tenras, novas, com menos de 3 anos, pois possuem alta concentração de alcalóides que funcionam como defesa da planta contra insetos e predadores.
Precauções: o uso interno pode provocar irritação gástrica e problemas hepáticos.
Toxicologia: há referências que tratam da presença de alcalóides cancerígenos no confrei, principalmente em folhas jovens e raízes. O uso externo sobre feridas pode promover rápida cicatrização, mas o processo inflamatório pode continuar internamente. A absorção dérmica das substâncias tóxicas parece não ser significativa.
Interações: pode ser combinado com a Althaea officinalis para aplicação externa em cremes.
Indicações: favorece o crescimento de tecidos novos em ulcerações, feridas e cortes, fraturas e afecções ósseas; atua como indutor da produção calcárea; proliferativo celular e cicatrizante de feridas, ulcerações de difícil cicatrização e psoríase. No rejuvenescimento e na revitalização da pele. Como cicatrizante em queimaduras, flebite, hematomas, contusões, luxações, torções, fissuras e picadas de insetos.